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Quem sou eu: Pacelli Luckwü

Economista, mas apaixonado por filosofia, literatura, história e alta cultura, resolvi estudar os temas que aprecio em casa. Sempre procuro incluir essas temáticas nos meus posts sobre Berlim e Alemanha que você encontra por aqui.

ByPacelli Luckwü

On 03/08/2016

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Nós somos Nicole e Pacelli, dois brasileiros apaixonados um pelo outro e por Berlim. Somos formados em Economia pela Humboldt Universität zu Berlin, mas nossos temas preferidos são história, filosofia, literatura, política e alta cultura. Desde 2012, temos o maior prazer em ajudar os nossos leitores a se apaixonar por Berlim.

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agendaberlim

Artigo meu publicado no Jornal BSM. 📰 Domingo

Artigo meu publicado no Jornal BSM. 📰

Domingo passado, houve em Berlim um plebiscito que propunha a radicalização das medidas de combate às mudanças climáticas.

Para o choque dos ambientalistas mais aguerridos, a votação não obteve a quantidade mínima de eleitores para ser aprovada.

E você? O que acha?

Será que os verdinhos exageraram e as pessoas estão reagindo?

Leia mais no link dos stories 🔗

👑 Charles, ainda quando príncipe, discursou no

👑 Charles, ainda quando príncipe, discursou no Bundestag em alemão fluente.

Ele foi por muito tempo mais querido entre os alemães do que entre os ingleses exatamente por conta do ativismo ambiental. 🐼🌳🌲

É hoje. 20h. Lá no canal do YouTube do @hojen

É hoje. 20h.

Lá no canal do YouTube do

@hojenomundomilitar

Conto com a presença de vocês.

Você precisa entender uma coisa sobre totalitaris

Você precisa entender uma coisa sobre totalitarismo: minorias só são defendidas até onde servem politicamente.

Veja só, até mesmo o regime do bigodinho, que você aprendeu na escola que era conservador, capitalista e que perseguia TODAS as minorias, chegou a, por motivos políticos, defeder algumas.

Por um lado, o partido perseguia os hom0ssexua1s e defendia a chamada família tradicional. Uma figura como G03bbels, casado e pai de 6 filhos, era enaltecida.

Por outro, a instituição do casamento tradicional passou a ser atacada por um motivo prático: a Alemanha precisava produzir mais crianças, mais futuros soldados para o Führer.

A cúpula do partido não escondia o desprezo pela igreja, pelo cristianismo (segundo eles invenção de judeus) e pela monogamia.

Quando os soldados começam a cair nos campos de batalha, muitas mulheres perdem os maridos. Pro bigodinho isso significava menos crianças para o R3ich.

Muitos membros da alta cúpula naz1 eram abertamente poligâmicos. O caso mais famoso era de Martin Bormann. Ele escrevia cartas a sua tolerante esposa falando da sua satisfação em ter uma amante.

Nesse contexto, a minoria defendida pelo bigodinho eram as amantes e seus filhos ilegítimos, chamados (e tratados) como bastardos ao longo da história.

Chegaram ao ponto de intervirem nas artes para a proteção dessa minoria.

H1tl er afirmou que instruções precisas deveriam ser dadas aos escritores; disse ainda que histórias e filmes que mostrassem as pobres crianças ilegítimas como inferiores deveriam ser proibidos.

E aí? Sabia dessa história de o Bigodinho e seu nefasto regime defender minorias?

Você acha que a defesa das minorias hoje em dia é genuína ou somente pra fins políticos?

Dê aqui sua opinião 👇 e marque os amigos.

E se eu te falasse que, pouco antes do Bigodinho e

E se eu te falasse que, pouco antes do Bigodinho e todo seu terror, Berlim era a cidade mais liberal do mundo?

Fomos induzidos a pensar que, antes de o Bigodinho chegar ao poder, toda a Alemanha, principalmente a capital, só tinha indústria e industriais malvados de charuto na mão, caras fechadas e um povo quadrado. Conservadores, no pior sentido do termo.

Essa ideia não poderia estar mais longe da realidade.

Diante da brutalidade da Primeira Guerra e da consequente destruição de alguns dos pilares que sustentaram a Europa por séculos, os alemães, derrotados do conflito, entregaram-se ao hedonismo e ao niilismo.

A Alemanha deixa de ser um império e torna-se uma República "mal das pernas", que quase cai nos primeiros anos.

Superadas as grandes crises iniciais, com uma economia voltando a engrenar, os artistas germânicos esbanjaram criatividade para um público ávido por novidade e quebras de paradigmas.

Ora, os alemães chamam os anos 20 de anos dourados. Berlim era uma das maiores cidades do mundo e, certamente, a mais liberal de todas.

Aos visitantes, eram oferecidos milhares de cafés, restaurantes e cinemas e, também, os cabarés.

Berlim se torna a nova capital da pr0st1 tuição na Europa. Tudo abertamente aceito.

Uma curiosidade é que havia mais de 100 estabelecimentos voltados para o público gay. Tudo muito moderno. Havia cafés, teatros e editoras que tinham esse público como alvo.

Apesar de algumas excelentes obras artísticas, muitas delas no cinema, a regra era chocar, quebrar os padrões e viver os prazeres da vida.

Diante de uma sociedade assim, tão aberta, perguntam-se os desavisados: como foi possível A Ascensão do Terceiro Reich?

Agora eu pergunto a você: 👇

O Bigodinho chega ao poder APESAR dessa sociedade "aberta" ou POR CAUSA dela?

🇧🇷🇩🇪Quatro comitivas oficiais alemãs

🇧🇷🇩🇪Quatro comitivas oficiais alemãs no Brasil desde que 🐙 tomou posse.

O que querem os alemães tão urgentemente?🌳🌎💶?

👇Veja um trechinho...

"Por outro lado, os agricultores germânicos temem uma entrada mais competitiva de produtos agrícolas brasileiros, a ponto de inviabilizar o setor na Alemanha, principalmente de carnes.

A questão é que esses agricultores alemães talvez não tenham muito o que temer. Em nome da proteção climáticas e defesa das florestas, certamente o nosso agronegócio, por imposição europeia, ficaria menos eficiente, mais lento.

É como se, na impossibilidade de vencer Usain Bolt nos 100 metros rasos, acorrentássemos a seus pés peso suficiente para que vencêssemos. E melhor, nem pareceria uma competição injusta, uma vez que seria por uma nobre causa."

🗞Leia o texto na íntegra no @jornalbsm

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#Brasil #Alemanha #ambientalismo #livrecomercio

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